O movimento HIP-HOP tem 4 variantes: MC, DJ, Breaking, e Graffiti, só quem está inserido o compreende, pois as dicas nas rimas, os beats, os windmills, os wildstyles e trowup’s, são, muitas vezes aspectos do movimento hip-hop que passam ao lado daqueles que só vivem uma parte deste exercício de liberdade e de crítica social e política, a parte que lhes é apresentada na vertente mercantilizada da voraz sociedade de consumo.
Quem vive, quem respira hip-hop, vê em cada rima um sentido, em cada scratch uma força para melhorar, em cada passo de breaking uma inspiração e em cada piece numa qualquer parede, de um qualquer bairro ou cidade uma mensagem desde a mais simples utilizada para marcar presença, o tag, à mais complexa num mural.
Estas, muitas vezes, reflectem os problemas da sociedade e do mundo, que a maior parte dos cidadãos olha dizendo “… uma obra de arte de crítica social e política sintetizada nos traços e cores …” ou, então “ cambada de marginais e de vândalos”.
Quer uns, quer outros não deixam de ter razão! Mas o espírito genuíno do hip-hop, tendo nascido e crescido de forma marginal não é, de todo, um movimento de marginais.
in, "MANTENHA", edição de Maio, 2008, Associação Caboverdiana de Setúbal
amares, desamores e solidão
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*foto de Aníbal C. Pires*
Excerto de texto para publicação na imprensa regional (Diário Insular) e,
como é habitual, também aqui no blogue momentos.
“O...
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