sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ninguém escapa!

Uns anseiam pela sua chegada, outros nem por isso. Uns, recebem-nos em casa logo de imediato, outros recebem a notificação dos CTT para o irem levantar no balcão mais próximo! Há, como é óbvio, quem não esteja muito interessado, e como forma de ‘protesto’ contra o elevado e desnecessário custo que esta produção em massa deve ter tido, não levanta a encomenda. Mas qual protesto qual quê, quem não levanta eles levam a casa. Até, aquele vizinho que nunca nenhum vizinho viu, tem direito. Devem estar a perguntar-se “Qual vizinho?”.
Bem, digo-vos do que se trata… a vontade de distribuir a tal encomenda é tanta que até as arrecadações do rés-do-chão foram ‘vitimadas’ com a entrega. Outra resposta a uma possível segunda pergunta, para os mais distraídos ou caso não tenham percebido daquilo que falei, falava-vos então do tão famoso “kit autonómico”.

2 comentários:

Tiago R. disse...

Até as caves receberam o kit???

O Carlins está a ficar desesperado!

Maria Margarida Silva disse...

Quanto ao Governo, este esclarece que o " Kit " é para dar a conhecer aos açorianos os símbolos da Autonomia e que qualquer semelhança com alguma das candidaturas concorrentes às próximas eleições regionais é PURA COINCIDÊNCIA...
“Nem na concepção gráfica, nem no teor dos textos que integram a iniciativa, nem ainda no momento da sua distribuição, é possível, com racionalidade e um mínimo de bom-senso, encontrar qualquer elemento que se confunda com qualquer das candidaturas concorrentes às próximas eleições regionais”.
Agora, pensando para com os meus botões e por falar em símbolos da Autonomia e mais especificamente no Hino, não teria sido uma boa ideia este “Kit” (já que “devia” ser distribuído) ter chegado às mãos dos açorianos uns tempinhos antes das comemorações do dia da Autonomia?
Talvez tivesse, pelo menos, ajudado um pouco alguns dos presentes nas cerimónias a cantá-lo, uma vez que tinham tido tempo para o decorar…
Acaso, absurdo ou coincidência????
“A vida está cheia de uma infinidade de absurdos que nem sequer precisam de parecer verosímeis porque são verdadeiros.”
Luigi. P.

margarida